Solidariedade no CNF: Condôminos se mobilizam e encaminham doações para o Sul do país
O grande sentimento de solidariedade que tomou conta dos brasileiros, proporcionado pela tragédia causada pelos adventos climáticos extremas que assolaram o Sul do País também motivou condôminos do CNF a se organizarem e trabalharem para arrecadar doações e encaminhar para as cidades afetadas por chuvas, enchentes e desmoronamentos de encostas que deixaram desabrigados e vítimas fatais: no momento já são mais de 160 mortos, cerca de 55 desaparecidos e 35 mil desabrigados em todo o estado. A mobilização no CNF começou de forma espontânea, em abril, no ápice da catástrofe climática, em grupos de conversas no CNF, quando condôminos que já estavam se movimentando para encaminhar doações resolveram se juntar e potencializar as doações. Condômino há 52 anos, Carlos Fernando Drumond é um deles, outra condômina já se movimentava também para enviar um caminhão com água, além de outras ações. O movimento logo ganhou o apoio da Presidente, Tânia Santos, que ofereceu para divulgar e organizar a ação por meio do setor de Administração e o projeto ganhou força no CNF. Foram criados pontos de coleta em BH e Contagem e até agora já foram enviados ao Sul do País dois caminhões: um com água e outro, carregado com itens diversos como 1.100 cobertores, roupas, calçados, materiais de limpeza, de farmácia, primeiros socorros, para pets e muitos outros.
"Acredito que agora, num segundo momento, de recomeço, quando as águas baixaram e as pessoas começam a voltar para suas casas e encontram tudo destruído, o ideal seria que essa mobilização continuasse com foco na arrecadação de itens como móveis, eletroeletrônicos, roupas de cama e banho, colchões e até materiais de construção entre outros", sugere Carlos Fernando Drumond. De acordo com ele, esse tipo de ajuda, nesse momento, é crucial para as pessoas encontrarem forças e se manterem esperançosas para recomeçarem suas vidas, em todos os sentidos. "Ainda tem doações na quadra coberta da lanchonete e eu faço um apelo para que a mobilização não acabe e sim que se fortaleça ainda mais com o apoio da Diretoria do CNF", sugere Carlos.
Ele conta que esteve pessoalmente no Sul como voluntário e ficou bastante comovido e alarmado com o que presenciou. "Quando vemos pessoas de todas as camadas sociais perderem tudo que construíram na vida precisando encontrar forças para recomeçarem praticamente do zero, temos uma real noção do que aconteceu e percebemos que elas ainda vão precisar de ajuda por um bom tempo. As necessidades mudam mas o momento ainda é de muita mobilização para ajudar essas pessoas que sofrem em meio ao enfrentamento de incontáveis dificuldades", conclui o condômino.